domingo, 14 de junho de 2009

1° dia de gravação...

13/06/09


14:00 hs

Horário marcado para a saída de parte da equipe, com destino a Ilhéus. Mas o nosso querido ônibus, cedido pela nossa querida UESC, atrasou. Tomamos um chá de cadeira de 1 hora.

15:00 hs

Chega o tão sonhado ônibus da UESC. E lá vamos nós!!!! Aproveito para pegar umas imagens do pessoal dentro do ônibus, do comércio de Itabuna e da estrada. Mas desistimos pouco depois pois o motorista parecia estar fugindo da polícia e parecia que estávamos dentro de um liquidificador.

15:30 hs

Parada em Ilhéus para pegar outros integrantes da equipe.

16:00 hs

Chegamos ao Espaço Kalua, onde aconteceria o III Lual Universitário. Os Mendigos Blues faziam parte das atrações e a equipe usaria parte do show para pegar imagens da banda e do "Jeep" no meio do público.

16:30 hs

Reunião geral.

A festa começou, todo mundo se arrumou e deixou tudo preparadinho para a hora da gravação. Até lá...economizar energias (se é que isso é possível no Lual Universitário...rsrsrs).

01:00 h

Reunião geral. Últimas coordenadas dadas pelo diretor para cada integrante da equipe.

02:00 hs

Os Mendigos entram no palco e dá-lhe som! Lá vamos nós gravando os planos que ficaram programanos para aquela noite. Gravação tranquila (pelo menos pra mim e pra Jhon no making of, rsrs...). Lá estava o "Homem Jeep", interpretado por Bagão, cheio de adereços automobilísticos, andando no meio do público.

03:00 hs

Término das filmagens.


Agora sim, quem ainda tinha alguma carga de energia foi curtir o resto da festa, quem não tinha (como eu) foi procurar algum lugar para descansar até que um ônibus aparecesse para levar para casa. Mas nem sempre as coisas saem do jeito que a gente quer...

BASTOS diz:
Parecia que eu tava andando em camera lenta
e ontem quando estávamos no buzu em ilhéus
entraram uns caras dizendo-se de um movimento
para pular a catraca e não pagar transporte
fomos parar na delegacia
um policial dentro do Ônibus sacou a arma
loucura
eu pensei
"é agora
vou morrer"
Laísa diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
CARACAAAAAAAAAAAAAA!!!!
não creio véi
que azar da desgraça
ED BASTOS diz:
Foi muita loucura...

Testes de locação.

Pra contar a história de Jeep, os cenários pensados foram básicos. As ruas da cidade de Itabuna. Principalmente por ter sido o cenário real de boa parte de sua história. Ruas lotadas de sinais (que era muito bem respeitados pelo noso Jeep) e de pessoas que, dia após dia, topavam com ele pelas ruas.




A famosa Marajó de Chiquinho

O figurino

Porque mendigo também pode ser fashion...


Desenhos por Louise Tileman
Imagens por Dario Honorato

























P.S: Não consigo posicionar as imagens do jeito que eu quero. Rá!!!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Mendigos News

O clipe tá bombando! (Ihú!)
À seguir, as matérias que sairam no site Ipiaú Online (link aqui) e Jornal Bahia Hoje e Jornal Agora.


quarta-feira, 10 de junho de 2009

Com a palavra...O Diretor.

Semana Santa. Festa em Ipiaú. Banda: Mendigos Blues. Lá vou eu conhecer a banda. Som muito bom! Festa massa!
Vindo morar em Itabuna, soube do edital de produção de videoclipe da Casa dos Artistas de Ilhéus.
Fui conversar com a banda. Faltava um dia para terminar as inscrições. Depois de passar por vários correios fechados... ufa, encontrei um aberto, lá na casa de Alzira. Pronto projeto inscrito.

Dias depois o telefone toca. O projeto foi selecionado. Agora, mãos à obra, ou melhor, câmera na mão.
Apesar de pouco tempo na cidade, pude perceber as pessoas interessadas em realizar, pensar e discutir o audiovisual.
E toda a mendigagem se reunia praticamente no mesmo lugar, de alguma forma, por algum motivo. Os malucos se reconhecem.
O resultado saiu dia 14 de junho.

Começamos a pensar em pessoas para agregar ao projeto. As primeiras reuniões aconteceram. E crescendo. Virando uma agregação social. Jeep vai dominar o mundo. Hahahahahaha. Foi mal! Viajei aqui.
O roteiro foi surgindo e as imagens ficaram mais claras depois disso. O videoclipe se fazia luz. A galera que ta botando o Jeep pra andar é:

Edson Bastos (Direção, Produção Executiva e Edição)

Henrique Filho (Assistente de Direção)

Cristiane Santana (Direção de Produção e Produção de Campo)

Luísa Aquino (Direção de Arte)

Louise Tilemann (Assistente de Arte)

Victor Aziz (Direção de Fotografia)

Júlia Guedes (Assistente de Produção)

Lívia Souza (Assistente de Produção)

Patrício Teixeira (Técnico em Áudio)

Felippe Thomaz (Continuísta)

Jonathan Sampaio (Making of)

Laísa Eça (Making of)

Dario Honorato (Still)


Edson Bastos - Diretor de "Jeep"

Sobre o Jeep

Primeiro a musica.
Composição de Chiquinho Augusto e Alfredo Villas-Boas (Agnato), conta a história de "Jeep".
De origem humilde, desde criança Jeep mostrava sua paixão por carros. Estava sempre brincando de carrinho, falando de carros e contando para todos o seu sonho em um dia possuir um. Um dia, seu pai faz uma promessa dizendo que lhe daria um carro assim que ele concluísse os estudos.
A partir desse dia Jeep não pensou em outra coisa. Parou de brincar e falar em carros e passou a estudar, dia após dia, o que pra sua família parecia um alívio. Infelismente a promessa não foi cumprida, os pais de Jeep faleceram e a solidão do rapaz em meio a um mundo onde os sonhos não se realizam mudaram sua vida.
Jeep saiu de casa e, apenas com a roupa do corpo, passou a caminhar pelas estradas, observando os carros e caminhões que passavam. Chegou a Itabuna e foi aqui que ficou conhecido como "Homem Jeep". Junto ao seu corpo havia volante, retrovisores, placas, uma caixa de papelão que ele chamava de "lataria" e um óculos no rosto que seria seu pára-brisa. Jeep corria pela cidade inteira em alta velocidade, sempre nas ruas, junto aos carros. Parava apenas para respeitas os semáforos e dar passagem aos pedestres. Da sua voz saía a buzina e, algumas vezes, os gritos e xingamentos que respondiam aos insultos da população. Jeep, como qualquer carro, acelerava, estacionava e por vezes..."trocava o óleo".
Sua imagem passou a fazer parte do cotidiano da cidade até que, como todo carro, foi perdendo a força. Sua idade já não permitia a agilidade de andar entre os carros. Para evitar um desastre, Jeep foi levado a um abrigo de idosos, onde vive até hoje.
Foi em homenagem a esta figura folclórica, ícone da memória itabunense, que Chiquinho escreveu a letra de "Jeep", atualmente um dos maiores sucessos da banda Mendigos Blues.

Jeep
Mendigos Blues
Letra: Francisco Augusto Dias Ramos (Chiquinho) e Alfredo Villas-Boas

Sempre atento às placas e sinais
Se a vida era rodovia ele prosseguia
No contentamento já sem o peso da lucidez
Em sua mente vontade era como gasolina
Saiu de Itabuna cruzando as estradas de toda Bahia
Em seu peito bate um coração de oito cilindros
Suas pernas finas rasgavam e avançavam pela madrugada
Pois ele era um off - road de chinelas desgastadas

REFRÃO
Não existia o porquê em viver triste
Pois ele mesmo podia ser um jeep
Deixando o mundo pra trás
Ser infeliz não dá mais
Seguindo em frente e em paz

Vestido apenas de placas e retrovisor
Volante em mãos e buzina pra espantar sua dor
Tremendo os lábios roncava forte o motor
E sua alma não tinha mais multas andando entre os carros da rua
Não existia nenhum condutor que lhe dirigisse
Nem estrada impossível de rodar, pois ele era o homem jeep
Não existia nenhum condutor que lhe dirigisse
Nem estrada impossível de rodar, pois ele era o homem jeep.




quarta-feira, 3 de junho de 2009

Os Mendigos

Era uma vez...
Tá, sem muita amolação.
Olá, meu nome é Laísa Eça, sou estudante de Comunicação Social na UESC e estou aqui para postar nesse blog todo o processo de construção de um videoclipe chamado "Jeep". Creio que antes de qualquer coisa devo falar da banda, os Mendigos Blues, ainda que de forma breve.
Voltando ao nosso "conto", vamos falar da banda formada por Alan Tremedal (vocal e gaita), Chiquinho Augusto (baixo), Leodovício (batera), Ismeraldo Ismerarock (guitarra), Jonnie Walker (guitarra). Cinco estudantes que vivem o ardor de concilicar estudos e diversão (não necessariamente nessa ordem). As dificuldades em se manter numa universidade pública eram visíveis na república onde parte dos integrantes da banda moravam (daí o nome "mendigos"). E foi assim que eles ficaram conhecidos pelo círculo de amigos.
Apaixonados pelo rock e pelo blues, as festas da república sempre foram regadas a muito som. Instrumentos musicais tomavam o lugar dos móveis e utensílios domésticos. De festa em festa, novas pessoas foram se integrando e o som que se formava entre quatro paredes de uma república estudantil foi tomando maiores dimensões. Os meninos passaram a enlouquecer outras festas e eventos culturais da universidade, atraindo mais admiradores a cada dia, até se darem conta de que os "Mendigos Blues" estavam de fato formados. Era só o começo...


Da esquerda para a direita: Gazão (agregado), Tremendal,
Chiquinho, Leodovício, Ismeraldo e Jhonny.